sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus ano velho... feliz Ano Novo.



É muito bom poder fazer um balanço positivo nesse final de 2011. Foi um ano que passou muito devagar para mim, porém com muitas lições.

Em 2011 eu me deixei ser cuidada, isso foi importante.
Em 2011 eu viajei mais que em qualquer outro ano da minha vida, isso foi bom.
Em 2011 eu me separei, isso não foi nada legal.
Em 2011 eu trabalhei muito, isso foi bom.
Em 2011 eu incluí definitivamente a atividade física na minha vida, isso foi necessário.
Em 2011 eu emagreci 14kg, isso foi sensacional.
Em 2011 eu voltei a ser feliz cozinhando, isso foi ótimo.
Em 2011 eu e Irmã precisamos muito uma da outra e nos tivemos, isso foi lindo.
Em 2011 eu finalmente fiz planos que dependem só de mim, isso foi maduro.
Em 2011 eu e as meninas comemoramos 15 anos de amizade, isso foi confortante.
Em 2011 eu vi mais os meus que moram em Recife, isso foi alegre.
Em 2011 eu voltei a ter a Gorda mais perto de mim, isso foi importante.
Em 2011 eu fiquei mais perto da minha família do coração; Uda, Neto, Lú e Deco, isso foi "tão bacana".
Em 2011 eu fiquei mais perto dos meus pais, isso foi fundamental.
Em 2011 eu ganhei novos e velhos amigos, isso foi fenomenal.
Em 2011 eu comi mais chocolate e doce de leite que em qualquer outro ano, isso foi delicioso.
Em 2011 chegou uma hora em que eu finalmente voltei a ser mais leve e feliz.

Só posso desejar para mim e para vocês um ano cheio das coisas boas de 2011, além de muita saúde para aproveitar 2012, e coragem para fazer dele um ano BOM!

Feliz 2012!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

La Cabrera - Correspondentes internacionais

Quando eu acho que não pode haver reportagem melhor que a anterior, recebo outra melhor ainda!

Quando acabarem de ler essa, vão concordar comigo, tenho certeza!

Um almoço lindamente descrito, como todas as reportagens, mas que vai te deixar com água na boca!

La Cabrera

"Sabe aqueles lugares que você quer voltar sempre? Assim é Buenos Aires para mim! E um dos programas que mais reforçam isso é ir ao La Cabrera, um restaurante de carnes tipicamente argentino. Faço meu roteiro pensando em como encaixar um almoço por lá. Gosto da comida, do ambiente, da localização, enfim, de tudo.



Normalmente, não peço nada de entrada, pois gosto de" guardar espaço" para o grande protagonista. Me delicio com os pãezinhos de entrada e as pastinhas. Os pães são tão fresquinhos que não resisti antes de tirar a foto.



Após uma aflitiva espera, eis que chega ele, o Ojo de Bife (146 pesos). Aprendemos essa corte aqui em Buenos Aires e não conseguimos mais pedir outra carne. É bem gordurosa, é verdade, mas é justamente isso que a torna tão macia e saborosa. Simplesmente, de comer rezando.



Ao contrário de todos os restaurantes da cidade, que não oferecem nenhum acompanhamento com o prato principal, no La Cabrera, eles vêm em variadas pequenas porções. Na tábua, estão os molhos para a carne: um de tomates secos, um com salsa e tomates cereja e um com alho e grão de bico. Eu não sou muito fã de alho por achar que você come um pedaço agora e passa mais várias horas lembrando que comeu. Mas quando provei esse último molho, juro que tive vontade de chorar de emoção. Caramba! O que é aquilo?


Como guarnicão, vieram purê de batata, molho de maçã, milho agridoce com bacon e purê de abóbora com bacon. Calma! Ainda falta falar da abobrinha com queijo e o molho de mostarda dijon. Como o sabor agridoce não me atrai tanto, elejo a abobrinha como o primeiro colocado. Ela estava tenra e o queijo era saboroso demais! Sou suspeita para falar de purê, pois sou apaixonada por qualquer um. Mas eles estavam excelentes sim e, apesar da minha restrição, não dispensei o milho agridoce, que estava fantástico! Ele era levemente adocicado e, cá entre nós, como algo pode ser ruim tendo bacon? Já o molho de maçã não rolou. Sorry! Até molhei um pedacinho da carne, mas estava bem doce.




Como sempre vamos ao La Cabrera mal intencionados, ainda pedimos meia porção de batata frita (31 pesos). Não uma batata frita qualquer, mas sim a batata, sequinha e crocante por fora e molinha por dentro.


Após nos empanturrarmos com tanta carne e cia., mais uma vez, não sobrou espaço para sobremesas. Aliás, preciso confessar: prefiro os salgados aos doces e raramente peço sobremesa! Lu, não me demita por isso!
Junto com a conta, chega uma "árvore" cheia de pirulitos para adoçar o resto da tarde. Voltamos caminhando para o hotel na esperança de queimar um pouquinho de tudo o que comemos.
"


Endereço: Calle José Antonio Cabrera, 5099, Palermo

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

La Salamandra - Correspondentes Internacionais

Mais uma cobertura gastronômica direto de Buenos Aires!

Nem preciso dizer o quanto estou adorando as "reportagens" dos meus correspondentes especiais.

Amei o relato que eles fizeram do La Salamandra, e do cotidiano dessa cidade encantadora.

Dessa vez eles me pegaram de jeito, sou alucinada por doce de leite!


La Salamandra


"Acho fascinante a forma como os portenhos utilizam os cafés da cidade. Eles sentam sozinhos ou acompanhados, com o seu cachorro ou um jornal e deixam o tempo passar sem pressa. Eles vão do "cortado con medialunas" até o menu do dia, passando pelos quiches e "postres". Confesso que sinto inveja desse estilo de vida!


Querendo aproveitar o máximo dos cafés na minha estadia, resolvemos trocar o jantar por um lanche no La Salamandra. Como fica ao lado do nosso hotel, já havíamos passado na frente dele algumas vezes. O que havia me chamado a atenção é que eles são fabricantes de um doce de leite que já havia comprado em Salvador. Pensei comigo que se o doce era bom, imagina aquilo nas receitas.



Sentamos numa mesa na calçada e pensei como a cidade também era gosto
sa no verão. Já passava das 20h30min e o sol ainda não tinha ido embora totalmente. Para não perder o costume e lembrar que estávamos em Buenos Aires, pedimos uma Quilmes (15 pesos a long neck). Sacrilégio dizer isso, mas foi difícil beber uma garrafinha. Estava como se estivesse saído de uma sala com ar condicionado apenas. A cerveja estava quente e espumou tanto que tivemos que refugar após a primeira caneca.



Resolvemos não arriscar mais e partir para os clássicos da casa. Pedimos tostados de queijo e presunto (19 pesos) e, para beber, fomos de capuccino (18 pesos) e banana split com doce de leite batida (22 pesos). Quando chegou, vi que tudo era muito grande e que não podíamos perder o foco para dar conta daquela comida.





Realmente, o La Salamandra não nos decepcionou. As bebidas estavam deliciosas e o tostado com pão de miga nem se comenta. O doce de leite que veio acompanhando o capuccino estava fantástico e me fez entrar para comprar um potinho. Sim, lá vendem potes de doce de leite de todos os tamanhos, além de alfajores caseiros que estavam lindíssimos. Saí de lá com uma "salsa de dulce de leche" que serve para cobrir sorvetes, bolos e tudo o que se queira. Ele tem uma textura mais fina e vem numa embalagem prática de se usar.


Por essas e outras que não me canso de Buenos Aires!
"

La Salamandra - Calle El Salvador, 4671, Palermo.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Sipan Cevicheria Peruana - Correspondentes Internacionais

Vocês nem podem imaginar como estou feliz, o Rata tem correspondentes internacionais!
Gorda e Uai estão em Buenos Aires, antes de embarcarem pedi para que se pudessem, tirassem fotos e fizessem uma cobertura do que comeram por lá. Hoje recebi essa “reportagem” que os dois fizeram logo na primeira noite. Adorei!

As ótimas fotos, aliadas ao texto leve e descontraído, tornaram a participação deles aqui no blog deliciosamente bem vinda.

Quem quer mais cobertura gastronômica levanta a mão!

Sipan Cevicheria Peruana

"Quem acha que Buenos Aires só tem bife de chorizo e empanadas está muito enganado. Há uma infinidade de bons restaurantes de diversas especialidades espalhados pela cidade e a sua grande maioria fica na região de Palermo.

Quando você já estiver cansado (o que é difícil!) ou quando seu corpo não estiver mais suportando tamanhas quantidades de carne vermelha, conheça os restaurantes do lado B. Neles há poucos turistas e você pode experimentar o que está fazendo sucesso entre os portenhos.

Já havia lido sobre o Sipan em alguns blogs e estava com idéia fixa de ir até lá. Sou realmente apaixonada por frutos do mar e cozinha peruana! Alegando que deveríamos comer algo mais leve, convenci o meu marido a jantar lá no nosso primeiro dia (sim, eu tinha pressa!).

Chegamos e fomos recebidos pelo garçom que logo nos disse que não havia mais mesas disponíveis, mas que poderíamos sentar no balcão em frente ao preparo dos pratos crus. Ufa! Mal sabia ele que eu sentaria em qualquer lugar para comer ali. Adoramos a decoração moderna e o astral do lugar.



Nos acomodamos e nos foi servido um potinho com milhos torrados de couvert. Experimentei meio incrédula e me surpreendi com o sabor. Ficamos pensando como se faz aquilo sem virar pipoca. Não chegamos a nenhuma conclusão e espero que Lu ache essa receita para colocar aqui no Rata.


Chegou também o Pisco Sour de maracujá que pedimos. Alias, há uma carta enorme com diversos drinks incluindo os piscos sour que não saem menos de 50 pesos. Ele é diferente de todos os piscos sour que você tomou, é mais suave, menos ácido e muito saboroso! A carta de vinhos apresentada em um Ipad, também foi uma boa surpresa.


Como entrada, elegemos o Ceviche Sipan (100 pesos). O garçom traz com um molho criollo à parte e derrama sobre o prato quando chega à mesa. Quando experimentei aquilo pensei que aquela viagem tinha valido a pena. É um ceviche de camarões e polvos com cebola roxa e coberta com os milhos misteriosos. A textura dos frutos do mar estava perfeita, eles estavam firmes e macios, azedos e saborosos. Deus do Céu!


No meio da noite, eles distribuíram para todos os clientes uma porção individual de sashimi de linguado. Uau! O que era aquilo?



Pedimos como prato principal o Taipa de Mariscos (130 pesos). Trata-se de uma chapa com polvo, lulas e camarões, acompanhados de legumes. Mais uma vez, nos deliciamos com aquele manjar. Parece que todos os ingredientes estavam harmonizados para nos proporcionar uma experiência inesquecível. O excelente atendimento do Sipan tornou a noite ainda mais encantadora.


Como já não conseguíamos comer mais nada, fico devendo a sobremesa. Sei que é uma falha imperdoável tratando-se do blog de Lu, mas prometo que vou contornar isso nos próximos dias.

Voltamos para o hotel caminhando e pensando como a vida vale a pena!
"

Sipan Cevicheria Peruana - Calle Uriarte, 1648, Palermo. Dentro do Palermitano Hotel.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Flor do Coco

Da última vez que fomos à Recife, meu pai nos levou para almoçar no Flor do Coco.
É o restaurante da Pousada do Amparo, um lindo casarão na R. Do Amparo (!). Uma daquelas ruas estreitas e simpáticas de Olinda.


O lugar é lindo, o almoço é servido na varanda, a paisagem é a melhor decoração que pode existir.
O atendimento simpático e impecável.


A comida... ah a comida. Leve, saborosa, na medida!

Minha mãe foi de penne ao molho de frutos do mar.


Meu pai foi de peixe grelhado com banana e brócolis.


Eu segui a indicação do garçom, e fui do carro chefe da casa; camarão a Flor do Coco.
Um ensopado de camarão, quase uma moqueca, porque tem um pouquinho de dendê, mas tão equilibrado e suave, uma delícia.



A sobremesa foi sorvete de coco com doce de coco verde. Mas ninguém lembrou de fotografar!

Flor do Coco fica na Pousada do Amparo, R. do Amparo 199 em Olinda. O telefone é 81 3439.1749.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal!

Esse ano já ganhei muitos presentes de natal. O maior deles foi sem dúvida o amor da minha família e dos meus amigos. Esse ano foi trabalhoso, mas como quase tudo que dá trabalho, teve bom resultado no final.

E nesse natal cá estou eu feliz de novo, cheia de motivos para agrdecer.

Embora todos digam que é difícil encontrar presentes para mim (sinceramente não sei porquê), todos os que ganhei até agora foram acertadíssimos.

Advinha quem me deu esse?! A Gorda!

Sendo o livro de receitas "mais a minha cara" que eu já vi na vida, a Gorda não podia ter escolhido melhor. Como postei aqui, cozinhar é uma das minhas formas de amar os outros, sendo assim, um livro só de presentes culinários é perfeito!


O livro é lindo, com receitas fáceis e fotos de dar água na boca. Além de ensinar a melhor maneira para conservar e guardar as guloseimas.
Ganhei ontem, mas já li todinho duas vezes!
Não podia mostrar outra receita, hoje tinha que ser panetone!


Um doce e feliz Natal para todos! Ho Ho Ho!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Então é Natal! O que você fez?

Nós fizemos o Natal dos amigos! Adivinha onde?! No nosso “salão de festas” preferido; a casa da Gorda!
Em novembro tínhamos conversado sobre fazer uma festa temática natalina, mas esse fim de ano foi tão corrido, que a festa quase sai em 2012. Na primeira semana de dezembro tomamos fôlego, marcamos, convidamos e fizemos tudo em uma semana!


Eu adoro uma tradição, a Gorda gosta de ser livre, mas o Natal dos amigos fez tanto sucesso que vai acabar virando tradição, aposto!
Natal é mesmo época de renovação, a Gorda quis fazer uma festa temática e eu fui comedida na comida. Será que o mundo vai acabar mesmo em 2012?
Festa com a gente agora é naquele esquema de cada um traz um pouquinho, os menos prendados mais atarefados trazem entradas e/ou bebidas e quem pode traz os comes!
Foi assim!


A Gorda providenciou a casa, peru e a farofa sensacionais! O casal Carolaco um salpicão que fez todo mundo comer demais, Flocos os pãzeinhos, e o casal Liloguel as entradas. Eu?! Eu encomendei os doces!! Ai gente, esse fim de ano está verdadeiramente corrido!
Foi uma linda noite, engraçada, divertida, e calorosa, apesar do frio que fazia na nova sala climatizada dos Barretto!






Creio que outra tradição serão as festas na casa da Gorda, agora climatizada. Nós já estamos pensando em fazer fondue, em pleno verão de Salvador!

Doces Tortarelli - www.tortarelli.com.br

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Cozido


Cozido é o prato favorito de 8 em 10 dos meus amigos. É mesmo uma delícia, porém uma receita que deve ser feita para no mínimo 4 pessoas. São tantos ingredientes, que mesmo que você coloque um pouquinho de cada, vai virar um panelão!
Eu só como cozido como convidada, esse na casa da Gorda estava uma delícia. Eu aproveitei para tirar algumas fotos, porque vai demorar um pouco para ele aparecer lá em casa!

Não tem receita pra cozido, na minha opinião tem é o modo de fazer de cada um. Você coloca no seu o que você mais gosta, lembrando que quanto maior a variedade, mais gostoso fica!
Eu começo dourando a carne (faço com alcatra, minha mãe com músculo...) em óleo, quando ela doura junto caldo de carne e deixo cozinhar até ficar macia. Gosto do cozido com a carne desfiando. Depois junto mais caldo, os legumes e verduras por ordem de dureza! Faço isso para que os que cozinham mais rápido não virem papa no fim do cozido!

Sigo essa ordem:
1. Aipim
2. Batata doce
3. Cenoura
4. Batata
5. Cebola
6. Chuchu
7. Abóbora
8. Repolho

Junto linguiça e paio (aprendi aqui em Salvador) e por último a banana da terra que cozinho separada e só acrescento no fim.
Separo metade do caldo para fazer o pirão, com farinha de mandioca.
Arroz branquinho e vou ser feliz!

Esse cozido estava sensacional, foi o primeiro na casa da Gorda e teve a participação especial de Vera, fiel escudeira.
No cozido da Gorda tem brócolis, quiabo, chuchu... cada um põe o que mais gosta.

Ano novo, vida nova!

Para mim e para o blog, que ganhou essa linda carinha nova pelas mãos da fofa da Isabela Mascarenhas.

Sou suspeita porque sou fã de Bela, desde que conheci a La Pomme.

Nunca vi Bela pessoalmente, estou até devendo um bolinho pra ela, mas a sensação é de que a conheço há muito tempo. Eu dou algumas informações e pimba! Ela cria exatamente o que eu queria, acerta até as cores!

Eu disse que era suspeita.

Espero que vocês gostem tanto quanto eu da roupa nova do blog!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A mais pura verdade...

"Cozinhar não é serviço meu neto, disse ela. Cozinhar é um modo de amar os outros."

(O Fio das Missangas, de Mia Couto)

Do Muda Germinada de Jardins Alheios, blog inspirador da querida Jana.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Taça de limão e chocolate meio amargo.


Eu sou mesmo um fenômeno. No momento que apertei o botão OK para apagar todos os arquivos existentes na minha máquina fotográfica, sabia que estava fazendo besteira, mas só aí lembrei que ainda não tinha descarregado aquelas fotos no computador. Aquelas do pão que ficou ótimo; da oficina de biscoitos que eu, a Gorda, Irmã e Flocos fizemos em casa; do risotto de camarão show de bola; do sorvete de banana... é melhor nem lembrar mais, ou eu vou chorar de novo.

Para completar a lambança meu computador parou, oh yes, brigou com a internet e não conectava de jeito nenhum, tudo o que podia se conectar lá em casa se conectava, menos o infeliz.

Para as fotos não tem mais jeito, vou ter que fazer tudo de novo, e vai demorar um pouco porque minha vida nesse fim de ano tá igual ao Caldeirão do Huck: “loucura, loucura, loucura”. A conexão foi resolvida, estamos conectados novamente, graças à ajudinha do Ex, thanks Ex!

Fiz esse docinho num dia de armários vazios, mas casa cheia. Tendo ao exagero todos já sabem, e como meti na cabeça que a sobremesa tinha que ser em taças, mas não tinha taças suficientes, usei as taças de água mesmo. O único detalhe é que elas são tão grandes, que nem eu e Jô juntas conseguimos dar conta de uma única taça. Resultado, sobraram algumas taças na geladeira, até hoje. Nesse processo descobri um outro fenômeno, Cacau my english teacher, sem nem beber água traçou uma taça inteirinha sozinho.

Nem é receita, é dica, mas ó bom demais! Fiz esse brigadeiro aqui, coloquei no fundo das taças, depois do bigadeiro frio, misturei leite condensado e suco de limão, cobri o brigadeiro, joguei umas raspinhas de chocolate por cima e só! Mas ficou tão bom, tão bom, doce sem ser muito doce. Amargo, doce, chocolate, azedinho... essa sobremesa também é um fenômeno!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Reunião de amigos.

Estou devendo esse post há muito tempo, mas pretendia editar as fotos e fazer uma montagem bacana. Como o tempo está escasso pra tudo nesse fim de ano, achei melhor abandonar o projeto inicial e mostrar logo como foi a última reunião que fizemos lá na casa da Gorda.


Escolhemos as cores amarelo e preto, a Gorda tinha pratos de bolinha, eu tinha guardanapos amarelos e pretos, fizemos uma arranjo com girassóis e estava pronta a decoração.


Eu sempre quero fazer muita comida e sou duramente criticada por isso, por isso dessa vez decidi que só íamos ter petiscos. Sempre que sai o jantar está todo mundo lotado de comida, a me apedrejar, dizendo que é muita comida... Em minha defesa tenho que dizer que quando estávamos no supermercado (cantando e dançando ao som de Roupa Nova) fazendo as compras para o evento, foi a Gorda quem quis comprar os ingredientes para um risoto de lingüiça, caso alguém ficasse com fome.

Mais uma vez os que criticam tinham razão, nem cogitamos fazer o risoto, ficamos só nos petiscos mesmo.
Foram eles: pães a algumas pastas que compramos; frutas secas; salada caprese no palito e mini almôndegas com molho de iogurte, que foram as estrelas da festa!




A reunião era para acabar cedo, mas só saímos com o sol nascendo!
Por que será que a Gorda vem adiando a próxima reunião em sua casa???

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Gostinho de saudade


Outro dia jantando com minha amiga Jô, e lembrando das nossas reuniões de faculdade, ela tirou do fundo do baú um frango cremoso com pure de batatas que eu fazia para jantarmos.
Nas reuniões a produtividade era fenomenal, tínhamos que correr para terminar logo o trabalho, e poder passar horas em volta da mesa colocando a conversa em dia.

Eram ótimas aquelas tardes, e deixaram saudades, saudades que a gente mata todo mês nas quintas das meninas (a do Halloween é impublicável), mas a saudade desse frango eu só matei quando fiz no dia seguinte, e comi tudo (porque será que não emagreço?).

O prato é um franguinho ensopado, desfiado e misturado à tudo que você tiver na geladeira, no meu caso milho e azeitonas, na época da faculdade eu muisturava tudo isso à requeijão cremoso, agora misturo com creme de ricota.
Deito essa mistura numa "caminha" de purê de batatas, povilho queijo parmesão e levo ao forno até ficar douradinho, uma perdição!

Recordar é viver!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sobrecoxas com Chandelle

Há alguns dias não saía do seu quarto escuro, apelidado de caverna por seus amigos que se revezavam, entrando e saindo do apartamento. Levavam colo, água, comida e, na maioria das vezes, também sua companhia e ouvidos.
Ela não sabe bem porque, mas todos os seus amigos arregalavam o olho e tentavam disfarçar algum sentimento de surpresa, sempre que ela abria a porta. Talvez ela tenha ficado um pouco abatida por conta de alguns dias sem comer, sem ver a luz do sol, chorando eventualmente, com o cabelo digamos, descuidado, e com seu camisão cinza do Piu Piu todo amarrotado.
É, talvez fosse isso.
Era domingo à noite e a geladeira mais parecia uma igreja, com duas garrafas de vinho e um pacote de pão, e isso o que era comestível, porque os amigos faziam a mesma cara de susto sempre que abriam a porta da geladeira.
Sua amiga decidiu que já era hora dela sair da “caverna”, e hora de colocar alguma comida naquela despensa. Sabendo que ela adora ir ao supermercado, achou que seria um programa útil e inofensivo.
Ledo engano.
Ela estava um pouco desnorteada, foi seguindo as gôndolas e colocando no carrinho os itens mais desconexos possíveis. Tinha de Raid Mata Baratas ao lado de brownies, a Vanish com requeijão cremoso.
A amiga via tudo, mas não interferia até ver a ração de cachorro.
“Mas você não tem cachorro!” E foi tirando o pacotão do carrinho.
As duas separaram-se um pouco, a amiga também tinha suas compras pra fazer, sobrecoxas de frango para comprar.
Quando a amiga finalmente a encontrou, ela estava parada no balcão refrigerado, precisamente em frente à pilha de Chandelle e chorava copiosamente. “Mas porque você está chorando?” Perguntou sem entender absolutamente nada.
“Ele adorava Chandelle.” Respondeu aos soluços.
Foi a gota d’água.
A amiga deu-lhe um esporro, sobre como não se podia mais ficar chorando em todos os lugares, ainda mais no supermercado, como ele não merecia que ela ficasse tão tiste... e aquelas coisas que as amigas dizem umas às outras quando se termina um namoro.
Já sem a menor paciência, colocou o pacote de 3kg de sobrecoxas nos braços dela e disse “Fica aí que eu vou pegar o carrinho”.
Aí ela ficou lá, os dois braços estendidos, um pacote de 3kg de sobrecoxas sobre eles, as lágrimas escorrendo e o olhar fixo no Chandelle. Alguns clientes acharam que era uma estátua viva e colocariam algumas moedas no chapéu, se houvesse um. Um senhor já quase sem os cabelos brancos se aproximou, olhou de cima a baixo e saiu balançando a cabeça negativamente.
A amiga voltou, tirou as sobrecoxas dos braços já congelados dela e, aborrecida, saiu empurrando os dois carrinhos até o caixa.
Passando as compras pelo caixa, ela não se conteve, partilhou sua história e lágrimas com a operadora.
A mulher estava super maquiada, de sombra amarelo fluorescente, combinando com o rímel também amarelo fluorescente, mas ambos não combinavam em nada com a cara amarrada que ela tinha. Mau humor deve ser critério de desempate utilizado pelos supermercados na etapa de seleção. Para ser operadora de caixa a pessoa deve estar sempre de cara amarrada e ter braços fortes, para arremessar suas compras bem longe.
Ela contava para a operadora de caixa como estava triste porque tinha acabado de se separar, como era difícil a separação... as lágrimas desciam sem controle e nada, nada mesmo comoveu a mulher que mal levantava os olhos, mas resmungava “hum” ao final de cada sentença.
As duas foram embora, a amiga maldizendo a ideia de levá-la ao supermercado, empurrando ela e dois carrinhos pelo estacionamento. Enquanto dava-lhe mais um sermão, daqueles que dizem que não se pode ficar chorando em todos os lugares, ainda mais no supermercado e que ele não merecia que ela ficasse tão triste.

Minha amiga é a Gorda, amigona do peito, irmã camarada.
Depois desse dia já voltamos ao mesmo supermercado algumas vezes. Da última, tocava Roupa Nova a todo volume, mas dessa vez, nós dançávamos e riamos muito, lembrando das sobrecoxas com Chandelle e da operadora, tão simpática!

domingo, 23 de outubro de 2011

Mais do mesmo

A cozinha anda funcionando a pleno vapor, mas com as comidinhas de sempre, por isso não tenho aparecido.
Ando saudosa de sabores que já apareceram por aqui e apaixonada por outros a ponto de repetir sempre.
Hoje por exemplo foi repeteco do arroz cremoso, medalhão grelhado e as batatinhas assadas com ervas da provence.


Depois do almoço com a corda toda fui fazer o pudim de tapioca que virou bolo.


Viram só?! Hoje cozinhei o dia todo, mais do mesmo!
Boa semana pra todo mundo!