terça-feira, 26 de agosto de 2014
Terminando em pizza
De volta ao meu caderno de receitas!
Como você está? Tudo bem por aí? Por aqui está tudo bem, amém.
Eu? Continuo morando em Aracaju, trabalhando com planejamento financeiro e engenharia (oi?! As vezes eu também acho difícil acreditar) e cozinhando bem menos que gostaria.
A vida continua mais corrida para mim na capital da qualidade de vida, mas aos poucos tudo vai se ajeitando. O trabalho toma bastante tempo, é verdade, mas outros projetos também tem sua parcela de “culpa”.
Um deles é a lojinha virtual (www.lojadalu.divitae.com.br), que tem me feito muito feliz. Me realizo e esqueço do tempo quando sento para brincar de cortar e colar papel, fofuras e glíter.
Outro projeto que tomou tempo, dinheiro e um pouco da nossa sanidade foi a reforma do ap. Sim, agora eu tenho uma cozinha vermelha pra chamar de minha! #apaixonada Mas os quatro primeiros meses do ano foram caóticos.
Instalada na nova cozinha, AINDA precisando emagrecer e agora mais do que nunca precisando economizar, tenho ficado ainda mais “noiada” com essa história do que ando comendo, de onde vem a comida, o que está dentro dos pacotinhos...
Continuo fazendo muita coisa em casa, contando muitas vezes com o olhar torto do Marido, que acha um absurdo todo o processo pra fazer sorvete de creme, se basta comprar o pote.
No caso dos hambúrgueres, pães e bolos tenho sucesso absoluto e isso me faz seguir adiante!
Mas domingo aqui em casa é dia de pizza, e pizza era algo barato, e pizza ficou caro, e nós ficamos mal acostumados porque aqui em Aracaju tem uma das melhores pizzarias que conhecemos, e nós pedimos pizza todo domingo à noite. Pedimos tanto, que outro dia, uma terça feira à noite, a pizzaria ligou dizendo que éramos um dos 10 melhores clientes e que nos mandaria uma pizza!
Domingo passado cismei que ia fazer pizza, porque nunca deixaremos de pedir nossa pizza preferida no mundo, mas precisamos diminuir o ritmo, o tamanho da pança e as despesas mensais.
Sempre que quero fazer uma receita com “embasamento teórico” recorro ao La Cuccinetta. Suas receitas são precisas, testadas, ela também aprecia fazer sua própria comida, entende a ciência da coisa, tem dois filhos pequenos e faz você acreditar que é possível.
Domingo 17h eu jogava no google “pizza la cuccinetta” e a primeira receita que apareceu foi “minha nova massa de pizza favorita”. Nem vi as outras fui para a cozinha e fiz!
Às 20h estávamos à mesa, toalha xadrez, comendo pizza portuguesa (nossa preferida), eu estava super satisfeita com o resultado da massa fininha, crocante nas beiradas e macia no meio, com um monte de recheio e com a economia que havia feito!
No congelador guardei alguns discos de massa pré assada que serão testadas no próximo domingo, com tomates da feira e manjericão fresco que cresce na minha janela.
Para ler o post você clica aqui.
A receita original aqui embaixo (alguns links lá do início do blog não abrem mais, então agora vou transcrever as receitas):
PIZZA ALLA NAPOLETANA
Tempo de preparo: 2h
Rendimento: 1 pizza grande, 2 médias ou 5-6 individuais
Ingredientes:
•1 3/4 colh. (chá) fermento ativo seco (5g)
•1 pitada de açúcar
•1 1/3 xic. água morna (abaixo de 60ºC) (320g)
•1/4 xic. azeite de oliva (55g)
•3 3/4 xic. farinha de trigo (500g), de preferência orgânica
•1 1/2 colh. (chá) sal (7,5g)
Preparo:
1.Para fazer à mão, misture o fermento, o açúcar e a água numa tigela grande e deixe quieto por 5 minutos, até espumar. Misture o azeite. Junte a farinha e o sal, uma xícara por vez, misturando até remover os pontos de farinha seca. Vire numa bancada levemente enfarinhada e sove até obter uma massa macia, acetinada, mas firme, cerca de 8 minutos. Para fazer na batedeira planetária, junte o fermento, o açúcar e a água na tigela e deixe por 5 minutos até espumar. Com a pá, misture o azeite, e em seguida a farinha e o sal, até a massa ficar coesa. Troque pelo gancho e sove por 3 minutos. Termine de sovar por 1 minuto na bancada levemente enfarinhada.
2.Forme uma bola, coloque numa tigela grande untada com óleo, cubra com filme plástico e deixe fermentar até quase dobrar de tamanho, 45 minutos a 1 hora. Enquanto isso, coloque a pedra na grade inferior do forno e ligue no máximo.
3.Sove a massa ligeiramente por 1 minuto e abra à mão ou com um rolo, ou divida nas porções desejadas e abra em superfície enfarinhada, até que fique com cerca de 0,5cm de altura, deixando uma borda de uns 2cm.
4.Polvilhe uma superfície com farinha de milho, de arroz ou de trigo (as duas primeiras são melhores pois absorvem mias umidade) e coloque os discos de massa ali. Cubra com um pano de prato seco e deixe fermentar por não mais que trinta minutos.
5.Passe a massa para a pá de pizza (eu uso um salva-bolos grande, mas você pode usar o fundo removível de uma forma bem grande) e coloque a cobertura desejada (cerca de 1/4 xic. de molho de tomate e uns 200g de cobertura, incluindo o queijo, ou a pizza pode ficar pesada demais para deslizar da pá). Deslize a pizza cuidadosamente para a pedra.
6.Se a pizza for grande, coloque-a no forno sem o queijo, asse por uns 10-15 minutos, retire a pizza, distribua o queijo e volte-a por mais 10-15 minutos, para evitar que o queijo queime, assando num total de 25-30 minutos. Para pizzas médias, como a da foto, 15-20 minutos (a minha demorou 15). A pizza está pronta quando a borda está dourada e o queijo, borbulhante. (Cuidado ao comer, aliás, lembre-se de que a pizza está a 250ºC! :P )
Eu fiz discos menores como ela recomenda, assei na pedra de pizza que ganhamos no casamento e faz muita diferença!
P.S. Perdoa a fotinha, mas eu tava com tanta vontade de voltar! Prometo melhorar!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Menina por favor não some.
Eu ameiii o seu blog e olha que encontrei esses dias e nem me lembro como vim parar aqui ( desculpa ai), me encantei pelo seu jeito de ser, de falar (ou melhor escrever), ri muito das suas histórias e visualizei tudinho, estou apaixonada pelas suas receitas. Parabéns e que DEUS te abençoe imensamente
Abraços
Oie! Que bom que você está de volta neste cantinho. Sentimos saudades... bjs Lúcia Quintal
Postar um comentário